Para novatas e veteranas, a Copa proporcionou intercâmbio de informação. “Nossas atletas, donas de títulos brasileiros e paulistas, prestigiaram a competição, assim como as alunas da escolinha do Inter estrearam muito bem. Essa interação é imprescindível”, afirmou Kátya Silva, técnica do CIR.
Outro ápice da Copa é a homenagem ao importante nome da Patinação: Hebert Hugo Tort, que completará 90 anos em 10 de setembro próximo. Ele fez parte da seleção uruguaia de patinação artística nos anos 50 e, entre idas e vindas ao Brasil, acabou ficando em Santos, em 60.
Sempre trabalhou no consulado e produzindo espetáculos de patinação. Ele introduziu as águas dançantes, sistema de luzes e fontes aquáticas, programadas de acordo com a coreografia. Sua esposa, Leonor Esther Queche, foi uma das primeiras professoras de patinação do Clube Internacional.
Hoje, ele não dá mais aula, mas observa aos treinos da neta Maria Clara Tort, de 8 anos, filha da Dani Tort, que também patinou e é professora da modalidade nos Clubes Tumiaru, de São Vicente, e Portuários.
Indiscutivelmente, ela é uma das melhores pessoas para falar do homenageado:
“A Copa foi organizada com muito carinho e amor em homenagem ao “cara”! Ao homem que talvez poucas pessoas tiveram o privilégio de conviver e aproveitar seus ensinamentos, dentro e fora da quadra. Ao incentivador do esporte, que deixou seu país para se aventurar no “estrangeiro” para fazer o que mais amava: dar aula de patinação. Tenho certeza que meu pai, não só em Santos, mas no Brasil e no seu país Uruguai, possui admiradores. Quem viu e presenciou meu pai patinando, tem sempre a lembrança do homem inovador e criativo. Ele sabia, e muito, cativar e conquistar seus alunos. Espero ter aprendido um pouquinho com ele, e com muito amor e respeito ao próximo”.