“Meus pais são brasileiros, mas eu nasci em Honduras, onde morei nos primeiros meses de vida. Amo o Brasil, mas também tenho um carinho muito grande por Honduras, que nem sei explicar. Além disso, o critério de convocação é melhor para eu conseguir conciliar com a rotina que vivo no momento”, explicou Carol
Para formar equipe de natação, Honduras não realiza seletiva própria, com isso, os atletas são selecionados por meio de resultados obtidos nos Campeonatos vinculados à Federação Internacional de Natação (FINA). Carolina disputou o Maria Lenk, realizado em abril, mas ainda precisará de outros resultados para conquistar seu objetivo.
Carolina já possui inúmeras conquistas que se orgulha muito: “Tenho mais de 50 medalhas de Campeonatos Brasileiros e Paulistas. Gosto muito do Maria Lenk e Finkel, que alcancei a vitória com revezamentos. Porém, existe dois feitos que me marcam demais: a 1ª medalha de Brasileiro, pela categoria infantil (2002), e a Troféu Chico Piscina, quando representei a Seleção Paulista (2003)”, contou.
A Atleta ainda ressaltou que, apesar de ser velocista atualmente, os principais resultados dela, quando mais nova, eram de provas longas. “Sou bi-campeã da tradicional Travessia do Canal a Nado, por exemplo”.
Para o técnico Mauricio Ruiz, o sucesso é certo: “Como técnico dela desde as categorias de base, sei o quanto a nadadora tem potencial, é bastante focada e corre atrás dos seus objetivos. Estamos confiantes de que ela conquiste essa vaga”.
Carol conheceu uma piscina com meses de vida, já no Brasil. No entanto começou a nadar com dois anos e ingressou no CIR aos cinco. “Depois que ficamos sócios do Inter, meus pais me colocaram na natação e não larguei mais”.
Ela fez parte da Equipe Vermelhinha dos cinco aos 17 anos, depois passou por experientes Clubes de São Paulo, como o Pinheiros, morou fora durante quatro anos e 2014 retornou ao Clube Internacional, com foco nas Olimpíadas.