“Este evento é considerado as “Olimpíadas” dos esportes ainda não-olímpicos”, uma grande vitrine, que só ocorre de quatro em quatro anos, somente com os oito melhores países do Mundial”, explicou Flávio Moreira, vice-presidente da Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação.
Ele ainda ressaltou que esta classificação irá impulsionar o desenvolvimento esportivo da atleta, não só técnico, mas também na experiência de estar em um grande evento que exige também uma preparação psicológica.
“O apoio do CIR e da comunidade santista é fundamental para proporcionar à jovem patinadora todas as condições de bem representar o Brasil na modalidade livre feminino”, destacou.
No mundial, Rafaela ficou em 12º lugar, de 39 competidoras. “Tive um bom resultado, mas não fiquei 100% satisfeita, poderia ter me saído melhor. Vou continuar me dedicando para enfrentar esse desafio! O importante agora é focar na qualidade e não quantidade dos treinos”, afirmou
Trajetória
Rafaela tem apenas 18 anos, mas já conquistou títulos Sulamericanos, Brasileiros e Paulistas, além de já ter competido em diversos lugares do Mundo, onde levou o nome do Clube Internacional e defendeu o Brasil. No mundial de 2014, ela ficou entre as nove melhores do mundo.
Rafinha começou a patinar no Inter com dois anos e passou a competir com quatro. Por pouco não nasceu nas quadras, onde a mãe começou a patinar com 11 anos e trabalha com o esporte até hoje.
A família cresceu nos ringues de patinação, além da mãe, a irmã mais velha, Marcela, também praticou o esporte durante muitos anos. As três já se apresentaram e ganharam medalhas fazendo parte do mesmo grupo de show. Andreia já conquistou dois títulos de vice-campeã mundial na modalidade grupo de show.