Ainda como amador, Éder lutou pelo Clube São Paulo, mesma cidade de nascimento, em março de 1936. Ele é considerado internacionalmente o maior peso-galo do boxe na era moderna e ficou conhecido como “Galinho de Ouro”, apelidado pelo escritor Benedito Ruy Barbosa. Pode-se dizer que o boxe é de família, o pai e treinador José Aristides Jofre, mais conhecido como “Kid Jofre” (1907 – 1974), também foi um respeitável pugilista.
Em 1953, Éder subiu pela primeira vez nos ringues, no torneio “Forja de Campeões” e, ainda como amador, disputou os Jogos Olímpicos de 1956, em Melbourne. Chegou aos jogos como um dos favoritos, pois estava invicto. Como profissional, o pugilista começou em 1957 e conquistou o campeonato brasileiro no ano seguinte.
O título sul-americano dos “galos” veio em 1960, após vencer o argentino Ernesto Miranda. No mesmo ano, mudou-se para os Estados Unidos e tornou-se campeão mundial pela National Boxing Association, vencendo por nocaute o mexicano Eloy Sanchez.
Unificou os títulos da categoria “peso galo” vencendo o irlandês Jhonny Caldwell campeão da versão Européia, no ano seguinte. Eder manteve o título mundial até 1965, ganhando todas as lutas por nocaute.
Na década de 70, Eder voltou aos ringues lutando na categoria “peso pena”. Foram 25 vitórias, sendo uma delas em cima do cubano José Legra que lhe valeu o título mundial do Conselho Mundial de Boxe, em uma categoria superior a que ele começou. Isso aconteceu em 1973 e a aposentaria em 74