Osvaldo Ramos Hélio ao lado da esposa Viviane Secco
Segundo o dicionário, clube é um local onde se realizam reuniões de caráter recreativo, cultural, artístico e social. Além de incorporar esses aspectos, o Inter vai além e consegue ser aconchegante, descontraído e familiar.
Prestes a completar 121 anos de fundação, o Clube Internacional de Regatas, o CIR, o Inter, o Vermelhinho da Ponta da Praia, o Inter Santos, o Clube Internacional ou o CIR Santos reúne milhares de associados, convidados e atletas com o mesmo sentimento: amor pelo esporte, por esta família e pelas amizades.
“Me orgulho muito em presidir o Clube. Ser o guardião máximo do nosso estatuto, das nossas tradições sociais, esportivas e do nosso patrimônio requer muita dedicação e apoio de todos. O fato que mais me impulsionou a aceitar o convite foi a oportunidade para sanear, reestruturar e investir pontualmente para que as nossas futuras gerações possam usufruir desta maravilha, que é o nosso Clube”, disse Osvaldo Ramos Hélio, atual presidente da Diretoria executiva do Inter.
Ele foi eleito em 1º de janeiro de 2019, mas sua história no Vermelhinho da Ponta da Praia iniciou na década de 1970, quando foi selecionado em uma peneira de basquete e atuou como sócio atleta durante três anos. Se afastou apenas por conta da faculdade e passou a jogar e estudar em Taubaté, onde se formou em Engenharia Civil.
Retornou a Santos na década de 90, mesma época em que realizou o sonho de se tornar sócio titular. Foi eleito membro do Conselho Deliberativo em 2014, Membro da Comissão Fiscal em 2015 e assumiu o Departamento de Manutenção Patrimonial entre os anos de 2016 e 2018.
“Como diretor, muitas coisas foram feitas, nosso Clube está muito bem conservado, mas algumas de nossas instalações e equipamentos são antigos e requerem muitos recursos para serem mantidos em pleno funcionamento, e a condição financeira muitas vezes dificulta o processo. As parcerias amenizaram parte das necessidades como a do CBC, que forneceu o piso flexível para o ginásio poliesportivo, o tatame olímpico para o judô, as tabelas móveis para o basquete e os novos equipamentos para a academia dos atletas, além de apoiar financeiramente, com pagamento parcial de salários, de quatro modalidades esportivas. Por outro lado, o Clube arca com as obras de infraestrutura para preservar estes equipamentos, reformando o telhado, refazendo pinturas, adaptando iluminação, entre outros”, explicou.
Osvaldo destacou ainda outras importantes obras: “A substituição de grande parte da iluminação por lâmpadas de LED, os quadros de distribuição de energia refeitos e a substituição da fiação contribuíram com a grande economia no consumo de energia elétrica. Fizemos também o reaproveitamento de água de reuso para lavagem das áreas internas e legalização de uso do poço artesiano para molhar as quadras de saibro”.
Para ele, contudo, ainda há muito a ser feito e são infinitas as histórias para serem contadas e eternizadas por milhares de pessoas, mas a dele já está sendo escrita: “Ao entrar no Internacional pela primeira vez, foi amor à primeira vista, nunca mais me imaginei em outro Clube. Desde então, após realizar meu sonho, muitas horas de lazer da minha família foram dedicadas ao Clube e minhas filhas cresceram aqui”.
