Ele fazia parte do quadro de funcionários do Inter desde agosto de 1969, quando assumiu as aulas de tênis. Tornou-se coordenador da modalidade anos antes de ser afastado das quadras, por conta de problemas de saúde.
“Nós sócios, alunos do Lio desde a década de 70, sempre mantivemos contato. Por causa dele, formamos uma família e somos melhores amigos até hoje. O professor e técnico sempre bem humorado e ótimo contador de piadas já está fazendo muita falta”, contou José Ferreira Mello Junior, que joga tênis desde os 11 anos.
Lio formou inúmeros atletas e sempre mostrou carinho e confiança por cada um. Ele conquistou muitos títulos em Jogos Abertos do Interior e comandando as Equipes Vermelhinhas em campeonatos brasileiros, estaduais e regionais.
“Ele foi muito importante para todos nós. Comecei a jogar com nove anos, sendo aluno do Roque, irmão dele, mas nos campeonatos, era Lio que nos acompanhava e organizava tudo. Com muito alto astral e incentivo, ele sempre tinha uma palavra amiga e boas piadas. Graças ao Lio, nós do tênis, somos uma família e o Inter é minha segunda casa”, afirmou o associado Luis Rogério Damy Cichelo.
O professor de tênis se orgulhava muito em falar de todos os alunos. No entanto, havia um em especial: o Rei do Futebol, Edson Arantes, e sempre dizia: “Eu ensinei Pelé a jogar tênis”.
Além do tênis, o professor também foi jogador, mas de futebol. Lio foi centroavante da Portuguesa Santista na década de 1960, e participou da campanha do título da Primeira Divisão no Campeonato Paulista de 1964, que levou o clube novamente à Divisão Especial.
Antes da Briosa, Lio atuou ainda em outros Clubes, como Ferroviária de Araraquara, Noroeste e Fluminense de Feira de Santana.
A missa de 7º Dia de falecimento será celebrada no próximo dia 14 de janeiro (quinta-feira), a partir das 19h, na Igreja Sagrado Coração de Jesus, localizada na Avenida Bartolomeu de Gusmão, nº 114- Bairro Aparecida, em Santos