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Mulheres de 30, 40, 50 e até 60 anos viram iniciantes em aulas de balé

Beatriz Padrão – Do G1

Música clássica, comandos de voz da professora em francês e sol iluminando parte da sala. Esse é o cenário da aula de balé no Centro de Movimento Deborah Colker, na Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro. Cariocas, que – elas reconhecem – já não são “mais meninas”, estão se iniciando, mais tarde, no prazer da dança.

Algumas querem misturar com a malhação, mas boa parte não gosta de academia de ginástica. É o caso da advogada Louise Vago Matieli, que escolheu o balé porque ele não lembra as músicas agitadas em alto volume e os exercícios maçantes. “Eu venho fazer a aula de manhã para relaxar antes de ir para o trabalho”, explica Louise.

No Centro de Movimento visitado pelo G1, a maioria das alunas não gosta de ginástica e viu na dança alternativa para fazer exercício físico. Mas as academias não poderiam perder essa onda. Na Body Tech Città, da Barra da Tijuca, o objetivo declarado é: quem gosta de malhar, terá o balé como complemento para “trabalhar” – como se diz no jargão da malhação – a postura.

“Eu já faço musculação, mas sinto que o balé trabalha muito mais a musculatura”, conta a atriz Nicole Evangeline.

A dona de casa Leonor Carvalho de Sá acredita que os benefícios são grandes: “A dança te dá muito mais consciência corporal, deixa o corpo no lugar e melhora a postura”.

Para a professora Camile Salles, o balé faz bem à cabeça. “Minhas alunas brincam que as aulas previnem o mal de Alzheimer porque elas precisam decorar as sequências de passos”, diz.

A advogada Cíntia Fernandes Lima concorda com a professora e acrescenta: “É uma higiene mental, porque você precisa estar focada em todos os movimentos”.

A academia e o centro estão com lista de espera e pretendem abrir novas turmas de balé para adultos iniciantes. A professora Gisele Rosa acredita que um dos motivos para o aumento da procura foram notícias de que artistas famosas e bonitas estão dançando – ela citou Alinne Moraes e Luana Piovanni, que se deixaram filmar durante seus exercícios.

Queima de calorias

De fora, poderia se acreditar que o balé é uma arte tranquila, mas, na prática, tem alto gasto calórico. “É uma atividade aeróbica porque tem muitos saltos e giros. Todas saem da aula suadas, mortas – eu mato elas”, brinca a professora Camile Salles.

Como qualquer atividade física, é importante passar por uma avaliação médica. “Quem está sedentário deve ir a um cardiologista para ver se está apto a dançar. E deve se consultar com um ortopedista quem tem algum problema de articulação ou quem já fez alguma cirurgia na coluna, por exemplo”, recomenda o médico ortopedista Sérgio Fonseca.

A professora Camile garante que o balé é bem democrático. “ Qualquer pessoa pode dançar, em qualquer idade e não precisa ser magra. Também não tem uniforme, a roupa precisa apenas marcar o corpo para que eu possa corrigir os movimentos”, explica.

A professora Gisele, que tem alunas com mais de 60 anos, sabe que não está formando profissionais da dança. “Nós respeitamos o limite de cada uma, se alguém só consegue levantar a perna 30 graus, não tem o menor problema, a aluna vai conseguir dançar”.

Alunas e instrutoras dizem que o importante é mexer o corpo e se divertir. “É sempre um desafio, mas quem é mais madura consegue mais concentração”, conta a musicista Louise Rabelo. “No meu palco, eu consigo me sentir a primeira bailarina”, confessa a advogada Nadine Castanhos.

No Inter, as aulas de balé acontecem toda quarta e sexta-feira, das 9h às 10h, com a supervisão da profª Célia.

Link de origem: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/08/cariocas-de-30-40-50-e-ate-60-anos-viram-iniciantes-em-aulas-de-bale.html

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